24/01/2016

C.Lobos,0 - Marítimo,8

Num jogo de difícil motivação, depois do que aconteceu no passado Domingo, disputou.se, em C.Lobos o jogo final do Campeonato. Com 3-0 ao intervalo, o jogo não teve muita história. Golos de Afonso Correia (2), Diogo Nunes (2), João Pereira (3) e João Freitas.


Desta forma acabou um Campeonato de muito má memória onde a nossa equipa jogou o necessário e suficiente para ser primeiro. Ganhou vantagem nos jogos não decisivos (todos menos os dois contra o Nacional) importante para um possível desempate e assegurou uma derrota pela margem mínima na Choupana, depois de uma expulsão mal decidida logo no arranque da 2ª parte.

Chegados a Santo António, foi o que se viu: jogamos e marcamos para ganhar. Mas isso não nos foi permitido, face a uma arbitragem lastimável. Que se enganou grave e repetitivamente, prejudicando só e sempre o mesmo lado. Bastaria que não cometesse um erro, de entre muitos... Mas não foi assim.

Agora, novos objectivos: inicia-se a Taça da Madeira no próximo mês. Para aí, baterias apontadas. Muito trabalho e superação. 

22/01/2016

Depois de tudo isto, o que resta?

O que é importante?

Não é reclamar. Reclamar não leva a lugar nenhum. Nem essa reclamação se enquadra em qualquer possível reversão do resultado. Mas há que mostrar o que se passou, avaliar o caso e promover mudanças para que a situação não se repita ou no mínimo, se minimize.
O árbitro errou. Muito. Demasiadas vezes. Quatro vezes. Ou, no mínimo, três (já demonstradas) com gravidade e influência significativa no resultado. Bastava ter acertado numa delas e o resultado final do Campeonato teria sido outro. E uns ganharam muito (10 jogos competitivos na fase nacional) e os outros perderam tudo:

1.Anulação de um golo limpo, depois da sua validação, por ele próprio. Sem que nada o tivesse justificado: nem na jogada em si, nem por acção de um seu auxiliar. Incompreensível.

2.Face a uma simulação clara de um jogador do nacional (que foi reconhecida pelo árbitro pois nada assinalou), na procura de um penalti, não interrompeu o jogo para a marcação da falta por conduta anti-desportiva atribuindo o respectivo cartão amarelo (seria o segundo, logo, expulsão). Não o fez.

3.Logo de seguida, marca um penalti perante uma simulação de outro jogador do nacional. Tinha vários jogadores pela frente. O seu auxiliar não. Com visão directa e próxima do lance, este nada assinalou. O árbitro nem o consultou. Indescritível. O penalti deu o golo que valeu o campeonato.

4.Mais para o final do jogo, anula um golo ao Marítimo por indicação do seu auxiliar: a assistência de cabeça teria sido feita já com a bola fora. Esta é a única situação em que as imagens disponíveis não permitem definir a situação. Mas essas imagens existirão e nos foram prometidas. Aguardamos por elas. Até para a defesa, neste caso, da equipa de arbitragem.

Nesta matéria (escolha de árbitros) há que alterar as opções. Quem se lembrou de nomear esta tripla para lhe dar um “prémio de fim de carreira” pensou mal. Há demasiado em jogo (não o campeonato, mas 10 jogos competitivos que podem catapultar um grupo de jogadores para outros níveis) para se escolherem árbitros com níveis qualitativos ou com (o que seria pior e não queremos acreditar nisso) motivações duvidosas.

Os árbitros são elementos importantes ou até fundamentais para o jogo. Sem eles nada a fazer. Sujeitam-se a muitas situações difíceis: umas naturais e necessárias (a avaliação do seu trabalho), outras dispensáveis (impropérios, ameaças e até agressões). Podem se enganar e isso é também humano. Mas em todos os casos justificam-se as análises. Até em sua defesa. Mas também para a sua avaliação de qualidade.

Estes jogos devem ser dirigidos por árbitros jovens, ambiciosos e com uma carreira pela frente. Que tenham ainda que responder pelo seu trabalho e que dele (se for bom) dependam, para o seu futuro. Havia gente disponível capaz disto. A importância do jogo o justificaria.

Mas haverá outras mudanças a fazer. O treinador do Nacional, retomando sugestões já feitas em anos anteriores, aponta uma: a realização de uma fase precoce e rápida de definição de dois grupos na 1ª divisão e redução a 4 equipas para a decisão final, com campeonato a quatro voltas. Mas acrescentaria uma outra possibilidade: uma super-taça, entre o campeão e o vencedor da taça do ano anterior, a realizar a meio da referida primeira face precoce e rápida do campeonato. Assim, haveria pelo menos 5 jogos competitivos antes do acesso à fase nacional.

20/01/2016

Jogadas decisivas

As jogadas decisivas estão aqui reproduzidas.
Não comentamos, apenas descrevemos:

1)No golo invalidado, João Pereira antecipa-se e marca de cabeça. O guarda-redes, atrasado, estabelece o contacto impotente para evitar o golo. O árbitro valida, o fiscal de linha não se manifesta. Depois...

2)No penalti, o primeiro jogador simula e o árbitro reconhece isso. Mas não interrompe para a marcação da falta e sanção disciplinar (segundo amarelo). A jogada prossegue e o segundo nacionalista, já sem defesas verde-rubros próximos, dá duas passadas e na última (perna esquerda) "perde a força" e deixa-se cair. A forma como cai não é compatível sequer com o contacto que poderia alegar ter acontecido. O fiscal de linha, o único bem colocado da equipa "verde clara", nada assinala. Mas o árbitro, com 3 a 4 jogadores pela frente, não hesita...

Para o Marítimo ter sido campeão, não era preciso que o árbitro acertasse nas duas. Bastava uma...

19/01/2016

Algumas notas

Na sequência do jogo Marítimo-Nacional, fizeram-se as avaliações e os balanços. As imagens recolhidas permitiram, felizmente, tirar conclusões. Nas redes sociais, alguns reclamaram das imagens disponibilizadas. Não entendemos...

Nós não reclamamos. Nós apenas mostramos...

Imagens Marítimo TV (imagens muito claras)

As imagens revelam que, sem erros de arbitragem, o Marítimo ganharia. A RTP mostrou o mesmo. O Diário de Notícias não terá estado no campo (pelo menos naquele naquela hora). Felizmente as imagens divulgadas contrariam o que ali, alguém escreveu ...
Os jogadores do Nacional estão naturalmente de parabéns. Tal como os do Marítimo. Mas pelo jogo feito e não pelo resultado (1-1) e respectivas consequências (título para um e não para outro). Nesta matéria, há apenas que aceitar o resultado final. Não há lugar a reclamações. Mas, sendo possível, há lugar a mostrar como tal resultado foi consumado ...

Algumas notas:

1)As imagens dos jogos de futebol são vistas e revistas (veja-se o tempo de antena nas televisões). Os jogadores fazem o que fazem e têm que assumir o que fazem. E quando entram em campo, são eles que lá estão. Não outros. O mesmo se aplica aos árbitros. Não há que recear de ser mostrado o que fazem e o que decidem em cada momento...

2)Este blog é de responsabilidade pessoal e respeita a uma equipa, a do Marítimo. Não tem qualquer responsabilidade em ser idóneo. Essa responsabilidade cabe (ou deveria caber - ver acima) a órgãos de informação...

3)Procuramos sempre publicar o vídeo do jogo completo. Aí, vê quem quer e conclui o que quer...

4)Sobre outro assunto: está irregular o jogador "... que não se tenha previamente submetido a exame pelas entidades médicas competentes ou não tenha por estas sido considerado apto para a prática da modalidade". Ora, segundo as informações que temos (são poucas) a AFM terá em sua posse um exame médico do jogador válido até 12/01/2016 pelo que suficiente para permitir a sua participação legal no jogo do dia 10/01/2016. A 14/01/2016 a AFM terá recebido a revalidação do exame médico desportivo (por mais um ano) que o voltou a tornar apto para os jogos seguintes.

18/01/2016

Marítimo,1-Nacional,1

Ultrapassada a fase de avaliação dos lances decisivos, antes de mais, os parabéns às duas equipas em jogo. Qualquer uma delas (ou as duas) mereciam o título e o acesso à fase nacional. Só uma podia chegar aí. Apesar do Marítimo ter feito o suficiente e necessário para tal, foi o Nacional que acabou por levar o título. A compensação é grande pois a presença na fase nacional (mais que o título) tem efeitos significativos na evolução dos jogadores que aí chegam.

Nos moldes actuais, pouco se pode fugir desta sina. É um Campeonato discutido em dois jogos. Quando o equilíbrio é notório, contam os pormenores. Uma falha aqui, um acerto acolá. E o computo final, neste balanço permitiria ao Marítimo vencer. Mas uma terceira equipa também esteve em campo. E falhou. Na medida certa para alterar totalmente o resultado final do jogo e do Campeonato...

Ver resumo


Um breve comentário ao jogo: tal como o da primeira volta, na Choupana, foi um jogo equilibrado. As oportunidades de golo foram repartidas com a posse de bola a variar de uma parte (na primeiro para o Nacional) para outra (na segunda para o Marítimo). Para a História fica a vitória do Nacional mas tristemente ensombrada por terceiros...

17/01/2016

Marítimo,1 - Nacional,1

E tudo foi decidido pelas ... arbitragens.

Ver vídeo das jogadas decisivas aqui

O Marítimo esteve em vantagem no Campeonato durante 3 minutos, já na metade final da segunda parte, após um golo de cabeça de Henrique Araújo. 

Na primeira parte, foi muito mal anulado pelo árbitro um golo, ao Marítimo: João Pereira adianta-se e antecipa-se ao guarda-redes, sobe e marca: golo limpo. O árbitro valida o golo, aponta para o meio-campo, mas logo hesita, recua e manda marcar a falta. O guarda-redes, atrasado e impotente, atira-se para o verde-rubro. É ver no vídeo ...

Depois, mais uma anulação de um golo ao Marítimo, argumentando, desta vez o árbitro, que Simão teria cabeceado fora de campo, ao segundo poste, na sequência deu um canto da direita, servindo Henrique Araújo que marcaria de novo, de cabeça. A dúvida pode ser colocada mas há quem estivesse no enfiamento da linha e assegure que apesar do jogador estar, a bola nunca esteve toda fora. Mas de nada valeu...

Se a estes casos juntarmos a expulsão (errada) na Choupana, do nosso guarda-redes no início da segunda parte (ver aqui), o que nos obrigou a meia hora com 10 contra 11, podemos concluir que o Campeonato, dentro do equilíbrio usual entre os dois grandes regionais decidiu-se, claramente, na actuação dos árbitros. É pena que seja (quase) sempre assim, com prejuízo, repetido, do mesmo...

Nada disto nos impede de dar parabéns às duas equipas pelo disputado e emotivo jogo que nos ofereceram.

11/01/2016

Marítimo,2 - Camacha,0

Cumprida a missão inicial.

Estão ganhos todos os jogos e mantida a vantagem necessária no gol-average nas vésperas do jogo final (mata-mata) de Domingo, 17 de Janeiro, que decidirá o Campeonato, contra o Nacional em Santo António.

Resumo  |   Vídeo

Tudo em aberto: para o Marítimo, que joga em casa e tem de ganhar (bastará por um golo); para o Nacional que lhe basta empatar. As únicas nuances: se o Nacional ganha ou empata é campeão de imediato; a vitória do Marítimo permite-lhe ser Campeão, na última jornada (contra o C.Lobos) se fizer um resultado igual ou melhor ao Nacional.

Quanto ao jogo, pouco a dizer. Simão marcou os dois golos de bola parada (livre).

07/01/2016

Machico,0 - Marítimo,2

Um bom jogo entre duas das três melhores do campeonato. Os dois golos foram obtidos, ainda na primeira parte, por Afonso Correia e Francisco Vieira. O Marítimo esteve sempre por cima (falhou algumas oportunidades claras) mas o adversário foi sempre forte e pressionante explorando o futebol direto (duas belas intervenções de Leo, na baliza). Chegou a colocar uma bola na barra (livre) já na parte final do jogo. O árbitro fez vista grossa a um penalti claro, sobre Henrique Araújo que poderia levar ao 3ºgolo verde-rubro, sentenciando, logo ali, o jogo. De resto, a partida não trouxe mais problemas.